segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eco Rock em Primavera


No próximo dia 5 de junho acontece o Esquenta Eco Rock, preparativo para o festival homônimo, que acontece no município de Primavera, no nordeste do Pará. O evento vai reunir as bandas Paralelo XI, Paris Rock, Superdoce, Tarja Preta, Goodynez e a sugestiva Manga Buceta.

Confira quatro perguntas para Eduardo Monteiro, integrante da banda Paralelo XI, que organiza o festival. Acesse também o blog do festival.

Nicobates: Onde e quando é o festival?
Eduardo: O Festival acontece em Primavera-PA, esse ano vai pra segunda edição e nesse sábado vamos fazer o Esquenta do festival que vai acontecer dia 9 de julho. No esquenta vai ter participação de seis bandas incluindo a nossa.

Como é que se faz uma festival em Primavera? Quem apóia?
Sempre é muito difícil, ainda mais por ser um festival do interior, mas nós temos o apoio muito bom da prefeitura e isso ajuda muito. Até porque estrutura como PA não temos por aqui, o mais perto pra conseguir é em Capanema. Mas com esse apoio a gente sempre trás uma estrutura boa que impressiona as bandas que vem tocar aqui. Não medimos esforços para fazer esse festival, sempre ralando muito para agradar a todos e a nós também.

Você já tem fechado a programação do festival?
Ainda estamos confirmando com algumas bandas de Belém, três bandas já estão confirmadas Os Alucinates, de Castanhal, Destruidores de Tóquio, parceiros nossos, e Matilde, ambos de Capanema. A programação final fica a cargo do nosso produtor e também organizador do evento Antonio Carvalho.

Como surgiu a ideia de fazer o festival?
Primeiramente, era mais uma parada ecológica, com a idéia de fazer trilhas e palestras sobre ecologia. Isso com parceria das escolas e de professores que entendem do assunto. E a programação terminaria com um grande show de rock. Era apenas uma idéia, que botamos em prática, e teve uma grande repercussão na nossa cidade. Desde então decidimos levar em frente, e nesse ano a gente vai tentar se firmar no festival e ter o reconhecimento na esfera da música independente do interior do Pará.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Suzana Flag disponibiliza single inédito

"Uma dia de cada vez" e uma versão exclusiva de "Dual" entram na rede a partir do domingo dia 30. Lançamento de coleção de camisetas terá promoção com pocket show na Feira do Empreendedor

No próximo dia 30 de maio, domingo, a banda Suzana Flag lança o primeiro single do álbum Souvenir, sucessor do artesanal e já clássico “Fanzine” (2002). O single virtual “Um dia de cada vez” vai estar disponível para download no site da banda, que entra na web no mesmo dia, no endereço www.suzanaflag.com.br.

O site, elaborado pela Libra Design, mesma empresa responsável pelo projeto gráfico do disco, estará hospedado no portal Ecleteca, traz a linguagem do disco fisico personalizada em cada faixa, que deve ser lançado até agosto. Enquanto aperfeiçoa o site como instrumento de divulgação da banda, a Suzana Flag procura parceiros para mantê-lo funcionando. "Vamos utilizar a publicidade do site para dar visibilidade a nossos parceiros. Estamos estamos estudando a possibilidade de disponibilizar também uma conta bancária para doações dos internautas. Acho que isso está de acordo com o novo mercado da música", explica Joel Melo, compositor e produtor do disco.

O “lado B” do single, também disponível no site, é “Dual”, faixa com mix alternativa não contida no disco físico e disponível apenas para os internautas. "Estamos oferecendo um bonus, um agrado aos nossos fãs e esperamos que eles possam retribuir, senão com doações, mas comparecendo e prestigiando os shows de promoção do disco, comprando o CD que ainda vai ser lançado, comprando nosso merchandisign", diz Joel.

O álbum foi produzido por Joel Melo e o guitarrista da banda Norman Bates, Nicolau Amador. Gravado em Belém, no APCE Estúdio, o disco foi mixado no estúdio Toca do Bandido, no Rio de Janeiro, pelo gaúcho Iuri Freiberguer, produtor e baterista da banda Tom Bloch. A masterização também foi feita no Rio por Ricardo Garcia, um dos técnicos mais famosos do Brasil em masterização.

O lançamento do disco é acompanhado de uma coleção de camisetas, feitas sob encomenda com o layout da faixa “Bem feito”, em que o nome da banda está parodiando logos de marcas famosas. "O Souvenir é um presente para quem esperou tanto tempo pelo nosso trabalho. Sei que muita gente anda ansiosa com isso porque nos perguntam sempre. Então, vamos aproveitar esse presente ao máximo, bem devagar e com muito carinho, assim como foi feito o disco", conta a vocalista Susanne May.

A coleção de camisetas, feitas com estampas desenhadas pela Libra Design e confeccionadas pela Ná Figueredo, será promovida com um pocket show no dia 30 na Feira do Empreendedor, a partir das 21h. A programação faz parte do estande do movimento Bafafá Pro Música no ponto de cultura da Feira. Hoje como um trio, completo com o baterista João Ricardo, a banda Suzana Flag terá a participação da baixista Camila Barbalho, da banda B3.

Mais notícias podem ser adquirdas, antes do lançamento do site pelas redes sociais da banda: www.twitter.com/bandasuzanaflag e www.myspace.com/suzanaflag . O endereço do site é www.suzanaflag.com.br. Souvenir foi premiado pelo edital Pará Musical da Secretaria de Estado de Cultura no ano de 2008.

Trajetória - A incrível trajetória da banda castanhalense Suzana Flag começou em 2002, quando lançou de maneira totalmente independente o seu primeiro disco, “Fanzine”. O nome representava bem o projeto que foi concretizado de maneira caseira e repassado para os amigos. Os amigos começaram a repassar para outros amigos e o som da banda foi se espalhando assim de mão em mão na venda, troca ou doação de mais de 3 mil CDRs, até cair na rede e se multiplicar em downloads.
A sonoridade desse primeiro registro cativou pela simplicidade e qualidade das músicas, numa linguagem pop inteligente, com letras e melodias de beleza até então nunca vistas no rock paraense. Foi uma pequena revolução sonora em Belém e emplacou hits inesquecíveis como "Contraposto", "Perdas e Danos", "Ludo", entre outros.

O sucesso do disco foi repercutido em vários prêmios como o do site carioca London Burning de Revelação em 2004, participação em diversos festivais no país afora, como o pernambucano Abril Pro Rock 2005, além de estar inclusa no tributo ao cantor Odair José lançado em 2006 junto com nomes como Pato Fu, Paulo Miklos (Titãs) e Zeca Baleiro. A banda não lançava nada novo desde a saída do baixista e vocalista Elder Fernandes, no final de 2006, apesar de estar produzindo o Souvenir desde 2007.


Faixas:

“Um dia de cada vez” – pop rock “oitentista” com letra alegre e singela. Faixa que encerra o álbum com excelente produção radiofônica.

“Dual” – Uma balada romântica com arranjo de cordas feito por Ricardo Aquino, da Amazônia Jazz Band. A versão exclusiva para os internautas traz apenas a voz de Susanne May, acompanhada de um quinteto de cordas, efeitos e violão, sem a bateria.


CONTATOS:
8116 2607 / 9614 1005

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Hoje é dia de Feira!

Uma parte dos músicos que visitaram ontem o estande do Bafafá Pro Música na Feira do Empreendedor, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. Hoje tem Alibi de Orfeu e outras atrações que você pode conferir ao final do post "Músicos Empreendedores".

Fotos registram performance do músico paraense

Performance da banda Turbo registrada pelo fotografo Mario Guerrero esta na exposição Photo Pro Música

O ponto de cultura Bafafá Pro Rock promove a partir desta sexta-feira, 27, dentro da Feira do Empreendedor, a exposição de fotografias Photo Pro Música. A exposição reúne 20 imagens dos fotógrafos Ana Flor e Mário Guerreiro, que há três anos vem acompanhando e documentando as mostras artísticas do ponto.

As mostras iniciaram no dia 13 de junho de 2008, quando Se Rasgum, Movimento Bafafá do Pará, Associação Pro Rock e o selo Na Music fundaram o Fórum Paraense de Música Independente e decidiram fazer uma mostra de artistas na Praça da República para marcar o Dia Mundial do Rock. A primeira mostra reuniu 12 artistas, entre eles Clepsidra, Norman Bates, Tribo Manari e Sevilha, entre outros.

“Ninguém tinha contratado fotógrafo para registrar a mostra e fui fotografar o Clepsidra tocando. Acabei fazendo fotos de quase metade das bandas e essas ficaram sendo as fotos oficiais”, conta Ana Flor, que também é concluinte do curso de artes visuais da Unama, e acabou se tornando uma espécie de fotografa oficial da mostra.

Em setembro de 2008, a mostra Bafafá Pro Rock ocupou um dos palcos no terceiro dia do festival Se Rasgum no Rock daquele ano. Tocaram Johny Rockstar, Paulo Luamim, Suzana Flag, Delinqüentes e outras bandas. Já no dia 28 de dezembro daquele mesmo ano aconteceu mais uma das mostras, com a participação de Baby Loyds, Jolly Jocker e Mestre Laurentino, entre outros.

Registro do guitarrista Pedrinho, diante da platéia do terceiro Se Rasgum, em 2008. Foto: Ana Flor

Em 2009, coordenada apenas pela Associação Pro Rock e Movimento Cultural Bafafá do Pará, com apoio do selo Na Music, MM Produções, Secult e SEBRAE-PA, a mostra virou Bafafá Pro Música e adotou o slogan “Manifesto da Música Paraense”. Naquele ano foi realizada apenas uma mostra além de participar de eventos ligados ao Fórum Social Mundial. Foi quando contou com a colaboração de Mário Guerreiro, fotógrafo experiente que já registra o movimento rock em Belém desde os anos 80.

“Recebi o convite da Associação Pro Rock e aceitei colaborar com o movimento, que a gente acompanha há anos. Nossa cena é histórica, uma das mais ativas do Brasil, então tem que sempre ser documentada”, explica ele, que doou seus direitos autorais para a Pro Rock.

Em 2010, a mostra Bafafá trouxe a Belém pela primeira vez a banda brasiliense Soatá, que tem um forte vinculo com a música paraense e abriu espaço para a banda Martiryum de Macapá. A essa altura já era o manifesto “de todas as músicas”. “Essa mudança refletiu nossa atuação na política cultural junto ao Fórum Nacional de Música e ao Colegiado Setorial ligado ao MINC”, diz Nicolau Amador, um dos curadores da mostra e da exposição.

Outra foto de Mário Guerreiro, dessa vez registrando a performance da banda Rennegados, no Bafafá Pro Música realizado no mes de abril na Praça Waldemar Henrique

Depois de cinco mostras e de ter reunido mais de 60 artistas ao longo dessa trajetória, a mostra continua com suas atividades depois que a Pro Rock virou um ponto de cultura. “Vamos realizar sempre duas grandes mostras por ano, em praça pública, documentadas, com grande visibilidade para o artista paraense. Nossa intenção é promover o artista e o acesso do público a nossa produção”, explica Nicolau.

Performance de Ana Flor registra a performance de Johny Rockstar no Bafafá

As fotografias estão expostas a venda no estande da Pro Rock na Feira do Empreendedor. Cada uma delas está adesivada em uma plataforma de PVC como um pôster de tamanho de 30 por 45 centímetros.


Serviço:
Exposição de fotografias de Ana Flor e Mário Guerreiro de 28 a 30 de maio no Hangar Centro de Convenções, estande da Pro Rock na Feira do Empreendedor. Acesso gratuito com inscrições na hora ou pelo site www.feiradoepreendedorpa.com.br
Outras Informações: (91) 8116 2607 / 9614 1005.

domingo, 23 de maio de 2010

Nome limpo na praça

Foto de Renato Reis

Juca Culatra é um dos artistas paraenses da nova geração que ganhou mais notoriedade em pouquíssimo tempo. Desde as seletivas do Se Rasgum no ano passado, e depois de um show no festival que o consagrou como um ótimo performer, Juca vem conquistando admiradores e amigos pelo Brasil a fora. Sempre bom de papo, há dois dias, no meio da madrugada, o músico empreendedor e eu conversamos sobre sua carreira, sobre a clientela exigente da nova música e sobre como se livrar da malha fina do showbusiness. Você confere aí embaixo a nossa conversa.

Nicobates: Há quanto tempo você toca?
Juca Culatra: Comecei a cantar desde moleque, quando mudei de voz e comecei a imitar o Pavarotti nas rodas dos amigos. Até que meu tio me convidou pra cantar Ave Maria no casamento dele, eu encarei o desafio e detonei. Me falaram que só não bateram palmas depois da música porque era na Igreja! Rsrsrs.
Mas não aconselho ninguém a me convidar pra cantar no casamento porque depois meu tio se divorciou, ehehhehe.

Você tinha que idade?
Tinha uns 17 ou 18. Hoje to com 31. Mas a banda eu comecei no dia 26 de abril de 2009. O primeiro show foi no Parque dos Igarapés. Nesse meio tempo até montar a banda eu fazia só a produção da galera.

Como foi que você passou do Pavarotti pro reggae?
Antes de chegar na viagem do reggae ainda pirei muito. Meu primeiro projeto foi uma banda de samba e pagode que se chamava Bombokado. E a viagem toda da banda era fazer o samba com a música erudita! Já tínhamos dez composições de compositores da terra, e todos os arranjos escritos para uma orquestra tocar junto com o grupo de samba. O problema era a grana. Porque seria um projeto muito caro... e a banda faliu. Eu fali completamente. Peguei grana emprestada no banco e fiquei devendo. Pensei em largar a música e tudo mais. Foi aí que meu irmão me mostrou um CD do Bob Marley chamado Babylon by Bus, gravado todo ao vivo. E foi aí que minha paixão pelo reggae nasceu.

Apesar de ser mais novo no reggae que muitas outras bandas paraenses, você ganhou bastante popularidade nesse último ano. A que você atribui?
A nossa banda toca reggae, mas, por incrível que pareça, a gente dificilmente toca nas regueiras de domingo! Acho que a viagem da banda é tocar um reggae pra galera do Rock! Galera alternativa. A gente sofreu um choque muito grande no começo da banda porque a maioria das bandas que tocam reggae em Belém, tocam cover. O show inteiro de cover! E a gente já chegou nas domingueiras tocando só músicas nossas e a galera não respondeu de imediato!! Tivemos a resposta do público em agosto do ano passado. Nas seletivas do Se Rasgum. E quem abraçou a gente foram as pessoas que curtem essa nova música que vem aparecendo.

E por falar nisso, o que você acha dessa discussão toda atualmente, sobre a nova música, novos métodos de promoção e venda, carreira, cadeia produtiva etc?
Eu acho que hoje o artista tem que ver a música como um negócio! E como qualquer negócio você precisa ganhar seu público. Você não pode pensar que um médico acaba de sair da faculdade e já tem uma clientela gigante! Não! Ele precisa ao longo dos anos ganhar seus clientes. E é assim que o músico precisa enxergar a música.

O que fazer pra conquistar esses clientes?
Clientes ou público. Comparando de novo. Você chega no médico e procura o que?! Saúde!! Você vai pra um show e procura o que? Se divertir! Esquecer dos problemas etc. E o artista tem o poder de fazer isso! Basta trabalhar e ter um padrão profissional, pensando em dar o que há de melhor para que o seu público sempre volte! Um som de qualidade, uma cerveja gelada, um banheiro bom etc. Se você fizer isso, ao longo dos anos você vai saber quem realmente gostou do seu som, da sua festa. A gente hoje em dia toca a semana, mais muito vai da nossa proatividade de ir atrás do evento, de visitar as casas de shows, produzir o evento e sempre estar em atividade por conta disso as pessoas enxergam a gente e acabam contratando pra outros eventos. É uma bola de neve.

Já deu pra pagar as contas no banco?
Não. Hahaha. Ainda to devendo o Bradesco. Mas graças a legislação brasileira depois de cinco anos todo mundo esquece as dívidas e eu já me limpei no SERASA e SPC.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Músicos empreendedores

Felipe Cordeiro, durante participação no show do Clepsidra, no palco Bafafá Pro Rock, no terciero Se Rasgum, em 2008. Foto da exposição que vai estar no Hangar, durante a Feira do Empreendedor.Foto: Ana Flor.

Entre os dias 26 e 30 deste mês, o SEBRAE-PA realiza a Feira do Empreendedor. O espaço de negócios vai abrigar, pela primeira vez, estandes do show business paraense. Se Rasgum, Conexão Vivo, Na Music, Pro Rock, Pontos de Cultura e, claro, os artistas paraenses estarão presentes em seis estandes de cultura, divulgando seus produtos e serviços na área. O SESC e a Secult também terão estandes na área de cultura da Feira.

É algo inédito nessa área e, provavelmente um ensaio para uma Feira da Música Paraense, como a Feira de Fortaleza (CE) ou o Porto Musical (PE), num horizonte de três anos. O formato ainda não sabemos mas a Feira do Empreendedor é o primeiro teste.

A Associação Pro Rock deve expor quadros dos fotógrafos Mário Guerreiro e Ana Flor, feitas durantes as cinco mostras Bafafá Pro Rock e Bafafá Pro Música realizadas desde 2008. O cantor e compositor Augusto Hijo (ex- banda Alternativa) vai reestrear em Belém depois de quatros sem tocar, com uma banda black de primeira, que inclui seu irmão Frank, percussionista do Arraial do Pavulagem.

A banda Álibi de Orfeu vai divulgar seu mais novo disco “Só Veneno”, produzido por Edgar Scandurra (ex-Ira!) e a Orquestra Jovem de Violoncelos da Amazônia, do maestro roqueiro Áureo de Freitas também vai estar lá. O Álibi de Orfeu também vai estar no estande dando autógrafos e falando sobre a produção do disco. Tudo transmitido ao vivo pela Rádio do Instituto Federal do Pará, dirigida pelo Marcelo Souza, que também trabalha cobrindo a cena rocker e de MPP há anos, por rádios comunitárias como a Tabajara FM, do jornalista Carlos Mendes.

O Suzana Flag, com problemas burocráticos para lançar o disco físico, promete lançar o site, produzido pela Libra Design, junto com o primeiro single virtual do aguardado disco “Souvenir”. E vai ter a participação especial de Camila Barbalho, da banda B3, no contrabaixo, que substitui temporariamente Andrey Monteiro.

A programação musical é extensa ao longo dos quatro dias ultimos dias da feira. Inclui ainda Coletivo Radio Cipó, Iva Rothe, Stereoscope e Felipe Cordeiro, divulgando discos também. Além do mais, vai ter ensaio aberto com a banda Turbo e com o Secreto Macacos, projeto instrumental que impressiona a todo mundo que vê a performance da banda logo de primeira.

O acesso a Feira do Empreendedor é gratuito mas você deve se inscrever pela internet ou lá na entrada do Hangar. Para evitar filas, eu recomendo que você se inscreva pela rede mesmo. Acessa aqui e se inscreva.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Norman Bates no Fabrikaos


Acho que o registro da Juliana Albuquerque de "Tanto Quanto" ficou tão legal que quis colcoar aqui no blog pra galera ver. Espero que gostem.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Hoje tem Fabrikaos

Norman Bates em foto de Rogério Uchoa em 2007 no Se Rasgum, tocando depois do Nashiville Pusy. Banda completa 15 anos e toca hoje no Fabrikaos. Confira abaixo o release do festival

O Fabrikaos Festival chega a segunda edição deste ano, completando quatro edições desde o seu início em 2007, totalizando até agora 37 bandas que já passaram pelo festival organizado por Jayme Katarro, proprietário do Fábrika Stúdio e também vocalista da banda Delinquentes.
Desta vez, o metal tradicional, por inúmeros motivos, fica de lado e a aposta maior fica no power pop e no alternativo de bandas já consagradas no nosso cenário como o Johny Rockstar e o Norman Bates, ambas com várias viagens e CD’s em seus currículos. Aliados a essa sonoridade mais festiva, o evento conta ainda com a pressão sonora do hardcore rápido e agressivo de bandas como o Rennegados e o Licor de Xorume. Todas essas contando com seguidores que demonstram seu apreço pelas bandas, ora cantando músicas como Alcalina (do Johny Rockstar que possui até fã-clube) e “Sampa Apodrecendo” (do Norman Bates), ou mesmo “pogando” (dança punk) com as bandas de hardcore, onde público e banda se confundem formando uma grande família.
Mas a meta maior do Fabrikaos, que é ser uma espécie de vitrine para as bandas autorais que ensaiam no Fábrika Stúdio continua sendo prioridade. Sendo assim, não podiam faltar aquelas que justamente mais precisam de espaços, ou seja, as bandas mais novas, que de uma forma ou de outra também tem um grande potencial a mostrar, representadas nesta edição pelo Hardcore pesado, moderno e não limitado do Núcleo Base, pelo Post-Core-Metal juvenil e cheio de energia do Duallis e a simplicidade carismática do Nêgo Bode, este último bebendo na fonte do Rock’n Roll saudoso de um Camisa de Venus ou Raul Seixas.
Completando o set, não poderiam ficar de fora algumas bandas que já possuem certa estrada e que aos poucos fincam seus nomes nesse asfalto sonoro da cidade. Algumas já possuem até videoclipes, como o Punk Bubblegum do Hebe e os Amargos, que também conta com seu público fiel, e outras que sempre estão tocando em algum espaço apropriado onde possam mostrar suas letras de conteúdo crítico e social, como a Coisa de Ninguém (que mistura poesia com MPB e Rock de protesto) e a Resistência Suburbana (com seu Punk-Rock ácido e panfletário).
Sobre o fato de um estilo tão forte como o Metal ter ficado de fora, Jayme explica que foi pelo simples fato de não conseguir conciliar bandas com estilos parecidos, mas que em agosto pretende organizar mais um evento, e a exemplo das edições anteriores, colocar novamente um dia somente com bandas de Metal. Tudo isso para culminar num evento maior no final do 2º semestre, onde deverão tocar as melhores bandas que já passaram pelo Fabrikaos Festival, em comemoração ao aniversário de 5 anos do Fábrika Stúdio.

Programação:

Sexta (07/05)
NORMAN BATES
JOHNY ROCKSTAR
COISA DE NINGUÉM
HEBE E OS AMARGOS
NÊGO BODE


Sábado (08/05)
RENNEGADOS
LICOR DE XORUME
RESISTÊNCIA SUBURBANA
NÚCLEO BASE
DUALLIS



Caverna Club (14 de Abril c/ Magalhães Barata)

Dias 07 e 08 de Maio
Início: 22:00
Ingressos Promocionais: 7,00 (meia para todos)
ATENÇÃO: Proibida a entrada de menores de idade

Realização: Boto Core Produções
Contatos: 3222-1810 / 8803-7259 (c/ jayme)

Matérias que já saíram sobre o Festival:
Diário On Line
Blog Rock Pará
Site Ecleteca

Se Rasgum apresenta Autoramas

terça-feira, 4 de maio de 2010

Fabrika de horrores

A segunda edição neste semestre do festival Fabrokaos traz Norman Bates, Johny Rockstar, Nego Bode, Nucleo Base e outras bandas de rock. Rock mesmo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um alibi para a boa música

O show da banda Alibi de Orfeu na última quarta-feira no Teatro Margarida Schivasappa foi incrível. Não posso deixar passar em branco. As grandes baladas rock tem o poder de nos transportar nos sentimentos que instigam uma canção de amor ou uma canção de drama existencial. Isso talvez fosse suficiente para garantir um bom show, mas o Alibi foi além.
Ficou também muito evidente o som incrível feito pela banda e monitorada pelo engenheiro de som Dako. A produção competentíssima, a participação da Orquestra de Violoncelos, com aquela abertura em que tudo estava escuro e os 14 arcos dos cellos dançam com a tarja fluorescente. O incrível trabalho de direção artística de Carlos Veracruz.
O show do Alibi mostrou o quanto a força de músicos experientes vale. E quanto vale o trabalho de produção. Não dá pra promover o espetáculo sem dinheiro, sem produção e sem a participação de outros profissionais com excelência no que fazem.
Com o pouco que ainda contraria a opinião (pública?). O Alibi de Orfeu ainda tem muito mais a ensinar aos jovens que descobriram o mundo da música agora.
O show também mostra o quanto é importante que as empresas patrocinem a nossa arte. Senão esteremos fadados a sermos sempre coadjuvantes diante das produções nacionais.