quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Bafafá
O Bafafá Pro Rock de fim de ano foi um sucesso. Deu muito trabalho, assim como a organização de projetos pro ano novo. Mais o tempo a dedicar à família e, mais uma vez, quem sai perdendo são os leitores. Calma, vocês vão ganhar também. Mas agora só em 2009!! Registro de Ana Flor.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Pro Rock
Bafafá Pro Rock na Praça da República
Manifesto da música independente se despede de 2008 e se prepara para o Fórum Social Mundial 2009
As bandas Baby Loyds, Jolly Jocker, Dharma Burns, Jacaré Blues, Resistência Suburbana, Legítima Defesa e mais a Associação de Percussionistas do Pará / Amazônia fazem no próximo dia 28 de dezembro o encerramento da programação do manifesto da música independente “Bafafá Pro Rock”, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e Governo do Estado, no anfi-teatro da Praça da República, a partir do meio-dia.
Os shows e as manifestações marcam a consolidação do Fórum Paraense de Música Independente (FPMI) e a criação do Fórum Amazônico de Música Independente (FAMI), que surgiu em 5 de dezembro, em Macapá, durante a primeira edição do festival Quebramar. “Desde a criação do FPMI e das mostras do Bafafá Pró Rock, em parceria com o festival Se Rasgum, estamos conseguindo conectar os produtores, bandas e agentes do Pará com os demais estados da Amazônia, e esse é o momento em que vamos celebrar isso”, explica Nicolau Amador, presidente da Associação Pro Rock, uma das entidades que compõe o Fórum Paraense e que ajudou articular o FAMI.
A idéia é ajudar a construir políticas públicas e ações em parceria com os governos estaduais e federal para fomentar a cadeia produtiva da música na Amazônia. “A gente tem diversidade e criatividade para fazer girar uma cena muito interessante na Amazônia. Com a proximidade do Fórum Social Mundial, onde vamos nos reunir com outro agentes da música independente brasileira, é o momento para podermos ampliar e executar essa idéia”, continua Nicolau.
Segundo o compositor Paulo Martins, articulador do Movimento Bafafá do Pará, esse é um momento de confraternização importante. “Nossa articulação, dentro do FPMI, tem sido espontânea, baseada no interesse comum que todas as entidades estão tendo de construir um projeto coletivo. Mesmo com as divergências pontuais, estamos encontrando um caminho, o que sempre foi muito difícil na história das organizações da classe artística no Pará”, disse ele.
A primeira mostra Bafafá Pro Rock, que segundo seus organizadores deve se tornar um festival de música independente em 2009, ocorreu no dia 13 de julho desse ano, quando se comemora o dia mundial do Rock, e consolidou-se numa parceria com o terceiro festival Se Rasgum, cujo último dia foi composto pela programação do movimento. Duas outras mostras foram executadas nos bairros da Terra-Firme (15 de novembro) e Guamá (6 de dezembro), dentro da programação Fórum na Praça, espaço de mobilização do FSM 2009.
Desde a sua primeira edição, o Bafafá Pro Rock teve apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Cultural (Secult) e Fundação Cultural Tancredo Neves, e ajudou a criar o Fórum Paraense de Música Independente, formado por artistas, produtores, associações, selos e movimentos musicais paraenses. O Bafafá Pro Rock é realizado pela Associação Pró Rock e Movimento Bafafá do Pará.
Serviço:
Mostra artística gratuita e manifesto da música independente Bafafá Pro Rock, dia 28, a partir do meio-dia, no Anfi-teatro da Praça da República. Informações: (91) 8222 1944 / 9614 1005.
Programação:
1. Baby Loyds
2. Jolly Jocker
3. Dharma Burns
4. Jacaré Blues
5. Resistência Suburbana
6. Legítima Defesa
9. Associação de Percussionistas do Pará / Amazônia
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Notícias do front do Suzana Flag
Fui ao Rio de Janeiro, depois de uma articulação sobre o Forum Amazônico de Música Independente (FAMI), para checar a primeira fase de mixagem do disco Souvenir, da banda Suzana Flag. O disco está "apavorante" de bom, como disseram os meninos da banda Charme Chulo, de Curitiba, que estavam gravando no Toca do Bandido, onde Iuri Freiberger está mixando o disco. Algumas músicas estão com padrões diferentes de mixagem, porque foram gravadas em tempos e estúdios diferentes. Mas em janeiro voltamos ao Toca e talvez possamos regravar bateria em duas músicas para que o disco fique com o padrão adequado. Iuri disse que o disco vai ficar com cara de disco "gringo". E vai chegar perto disso mesmo, pois a pressão que os pré valvulados do Toca dão ao som é muito quente. "Santa Fé" é uma das mais bonitas e talvez seja o primeiro single do disco. "Buena Ventura" está forte e agressiva, apesar da voz suave e, agora, firme da Susanne. É candidata a abrir o disco. "Antiaéreo" está dando trabalho, mas tá ficando ótima também. "Dual", com seu arranjo de cordas escrito por Ricardo Aquino (com ajuda minha e de Joel Melo), tá com cara de hit televisivo. Quem sabe a gente emplaca ela em Malhação. Brincadeirinha. Tudo isso só foi possível graças ao premio que ganhamos no edital da Secult, que apesar de todas as dificuldades foi superatenciosa nas tentativas de vencer as barreiras burocráticas e fazer o disco acontecer. Tudo feito certinho, na legalidade, sem problemas. Tudo que poderia exceder os orçamentos previstos foram pagos pela produção da banda, numa parceria entre Estado e iniciativa privada, que a meu ver é o caminho certo para o fomento e a qualidade da produção artística paraense. Espero poder contar com a boa vontade da Secult sempre, até o final do processo. Queria agradecer a todos os nossos parceiros nesse disco, além da Secretaria de Estado de Cultura, o APCE Music, de Assis e de Fernando, e à Funtelpa, por ter cedido o estúdio para a pré-produção de metade das músicas do disco, dois anos atrás.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Famigerado
Um pequeno retrato da primeira reunião da Música Independente da Amazônia durante o festival Quebramar, dia 5 de dezembro, no auditório da Universidade Federal do Amapá (Unifap). O FAMI (Fórum Amazônico de Música Independente)está criando uma lista e divulgando as memórias das duas reuniões ocorridas em Macapá. Nos próximos posts mais imagens e notícias do festival.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Refuse / Resist - Quebramar
O festival Quebramar já fez História. Fundou o Fórum Amazônico de Música Independente e vai mostrar ao mundo a necessidade da organização dos artistas e jovens que mobilizam na região. Ontem, o festival começou no campus da Universidade Federal do Amapá (Unifap) no clima de muita solidariedade e descontração. Boas vibrações se espalhando com o vento e a música pelo espaço tomado por jovens universitários, professores e outros profissionais. Reles (AP) abriu a noite e me fez pensar como o Norman Bates soaria se tivesse surgido nos anos 00. A banda Klethus(RR) representou o coletivo TomaRRock com rock forte, meio progressivo. O cantor Roni Moraes (AP), parceiro dos meninos do Coletivo Palafita (AP), fez uma apresentação muito boa. Às vezes, ele lembra o que Lenine tem de legal, mas na maior parte do show o que chama a atenção é a pegada da banda, os arranjos de estilo circulando pela balck music e rock. Ou seja, o que se chamaria de Nova MPB no melhor estilo. A vibe seguia muito legal, quando os guardas da Universidade começaram a barrar músicos e público nos portões. A entrada no campus é permitida até às 23h, mas os organizadores tinham permissão para levar o festival até às 2h30. Houve momentos de tensão. Com medo, os técnicos desligaram os equipamentos de sonorização, depois da apresentação da banda Dezoito21. Uma professora da Universidade, discursou aos alunos. Com filho de cinco anos, ela estava indignada. No meio da confusão, quando o apresentador incitava o público a invadir o campus da Universidade, no rádio, os guardas ouvem: "se preparem que vai ter tiror". Ligo a handcam e registro os movimentos, os guardas ficam mais calmos e o público também. Não menos indignados, eles voltam para casa ou seguem para as baladas na orla do Rio Amazonas, onde há vários bares tocando música cover, da Madonna ao axé e pagode. A organização promete todas as atrações de ontem para hoje. A movimentação parece mostrar que uma parte significativa de Macapá quer ou precisa de uma movimentação como a que o Coletivo Palafita provoca.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Quebramar
Macaco "besta"!
e
O festival Quebramar por quem faz o festival Quebramar:
Nós vamos atravessar esse rio!
Por Paulo Zab
Depois de meses de correria em torno da concretização do Festival Quebramar finalmente o dia de ver os resultados chegou. A partir de hoje tudo o que foi planejado e escrito passa agora a fazer parte do plano da realidade. Enquanto os últimos detalhes estão sendo resolvidos o pessoal que vem de fora se apressa em chegar para o inicio das atividades. Já na madrugada do dia 04 pudemos contar coma presença de um dos nossos visitantes mais ilustres. Os membros da banda Klethus e do Coletivo Tomarrock, de Roraima, acabam de chegar em solo amapaense. Apesar de estarem muito próximos geograficamente eles são o grupo que mais pegou estrada, já que, para chegar até aqui, os caras tiveram que sair de Boa Vista, depois passar por Manaus, Brasília, Belém e só aí chegar aqui. Seria muito mais fácil se houvessem vôos de Boa Vista para Macapá, mas aqui no Norte temos dessas coisas. Esse é o preço a se pagar por morar em uma região como a Amazônia, mas atitudes como essa só os inspira e nos desperta para a importância de estar realizando um festival desse porte aqui no Amapá.
Não tem mais como voltar atrás, afinal, foram quatro prévias do Festival, que garantiram a apresentação do mais de dez bandas locais. Novos talentos foram revelados, a exemplo do pessoal da Relles e 81 Decibéis e outros mostraram que estão em pleno trabalho de ascensão como a Godizilla e da SPS 12. O mais importante de tudo isso foi que novos grupos e parceiros surgiram nesse processo. Prova disso é o pessoal da Amatribo e da NDA, sempre dispostos a dar aquela força, além de diversos parceiros que se chegaram, se apresentaram, tramparam e mostraram resultados dentro do Coletivo Palafita. Esse é um dos créditos impagáveis que temos a partir de todos esses meses de chá de cadeira e de mentes retrógradas de pessoas que, apesar de estarem a frente de instituições de fomento à cultura, ainda tem o pensamento ligados a interesses pessoais. O lance é que as comissões, já sabendo que atos como esse faz parte do processo, não se deixaram abater por nenhum minuto. A vontade de estar realizando um festival que ficara registrado na história dos festivais independentes do país é bem maior do que qualquer barreira. Daqui há pouco estarão presentes pessoas de vários estados do pais, como Pará, Mato Grosso, São Paulo e Alagoas para celebrarmos mais uma conquista da antes inexistente, mas agora concreta cena independente amapaense.
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Paulo Zab
http://www.coletivopalafita.blogspot.com
http://www.festivalquebramar.com.br
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Queres tocar no Fórum Social Mundial?!
Inscrições para mostras artísticas (inclusive concertos musicais) no Fórum Social Mundial, que ocorre em janeiro próximo em Belém, devem ser feitas até o dia 12 de dezembro no site do FSM Amazônia 2009. Todos os artistas paraenses devem se inscrever pelo site. A curadoria e administração da programação será feita pelo GT de Cultura do FSM, com curadoria do Movimento Bafafá Pro Rock e Fórum Paraense de Música Independente. Caso o link não abra, o site geral é http://www.fsm2009amazonia.org.br.
Iuri
Iuri Freiberger , produtor de destaque da música independente brasileira, está mixando no Rio de Janeiro, o disco Souvenir, o primeiro álbum de prensagem industrial da banda castanhalense Suzana Flag. O disco foi premiado pelo edital do selo Pará Musical da Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult). Souvenir começou a ser pré-produzido há dois anos, na época em que o grupo ganhou destaque nacional com o caseiro (na concepção e comercialização) Fanzine. Iuri já trabalhou com nomes emergentes e de destaque que incluem Frank Jorge, Walverdes, Mechanics, MQN, Réu e Condenado, Violins, Valentina, Barfly, Evandro Demari, Koi, Tom Bloch, Prot(o), Plebe Rude, Phonopop, Lasciva Lula, The Feitos, entre outros tantos. Produtor musical desde 2000, com histórico de gravações e discos desde 1994, ele também é baterista e produtor musical da banda Tom Bloch desde 1999. Iuri está trabalhando no Toca do Bandido, estúdio do saudoso Tom Capone.
Chuva na Equatorial Lounge
Para quem não conhece, Equatorial Lounge é o apelido de uma cidade na Amazônia que, em 2038, funciona sob um complexo sistema de condicionamento climático. O sistema impede que faça calor excessivo no verão equatorial e controla o volume das chuvas no inverno. O padrão de vida dentro de redonda de ar condicionado eleva-se drasticamente, assim como o preço de morar nela, taxas e impostos. Aumentam também as tensões e conflitos sociais em sua fronteira. Com o passar dos anos, fazer chover na Equatorial Lounge tornou-se um luxo de que seus habitantes se privaram por vontade própria.
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