segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Sobre o "Imagem e Comprador"
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Imagem e Comprador - Parte III
A Brasil, Música e Artes (BM&A), realizadora dos projetos Imagem e Comprador, é uma associação privada constituída legalmente como uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), sem fins lucrativos, com sede em São Paulo. Foi fundada em Julho, 2001, com o objetivo fim de encorajar e organizar ações de difusão internacional de música brasileira
A Apex-Brasil é uma agência do governo federal que trabalha com o objetivo de estimular as exportações brasileiras. Executa projetos com mais de 60 entidades de classe representativas de setores da indústria e serviços. Vem contribuindo para os resultados da balança comercial por meio da diversificação da pauta exportadora.
Os ingressos para o seminário de amanhã custam R$ 5. Estarão à venda na Estação das Docas.
Imagem e Comprador - Parte II
Os jornalistas presentes são:
Tracy Mann (EUA), da MG Limited, maior e melhor empresa de promoção e marketing nos EUA. Trabalha com artistas como Bebel Gilberto, Maria Rita, Céu, Gilberto Gil, Jorge Drexler e Bajofondo Tango Club.
Jody Gillett (Reino Unido), da Free Associates. Faz divulgação e promoção na Europa. Trabalha com música há dez anos na European Promotion, no selo Rykodisc, e tornou-se gerente do selo Hannibal na RykoLatino, mudando para marketing internacional na Palm Pictures. Passou a cuidar do mercado europeu de promoções para a Trama e Ether Music. Já trabalhou com Nação Zumbi, Carlinhos Brown, Tom Zé, entre outros.
Jim Carrol (Irlanda), escreve sobre o negócio da música no Irish Times, jornal de circulação nacional na Irlanda, com base em Dublin. Já trabalhou em importantes meios de divulgação, incluindo NME e I-D. Já trabalhou com selos como Warner, London Records, Rondor Music e Go! Discs. Foi co-fundador do selo independente Lakota, comprado pela Sony Music, e também do Choice Music Prize, na Irlanda.
Alex Robinson (Reino Unido), premiado fotógrafo e escritor, tendo publicado textos e editoriais de fotos no The New York Times, Demon Music Group, Union Square Music, The Smithsonian Institution, Conde Nast Traveller, The Financial Times, Songlines, The Sunday Times Travel, The Sunday Telegraph, Terra, The Word, Music Week, e Wanderlust.
Imgem e Comprador - Parte I
A Euterpia, Albery Albuquerque, AMP Group, Arraial do Labioso, Coletivo Rádio Cipó, Floresta Sonora, La Pupuña, Marco André, MG Calibre, Nego Nelson, Suzana Flag, Trio Manari e Vinil Laranja foram os artistas selecionados pela BM&A e compradores no projeto que a Dançum Se Rasgum está trazendo a Belém. Eles defendem hoje à noite na Estação das Docas seus trabalhos diante dos 10 executivos e jornalistas musicais internacionais. De acordo com o release para a imprensa, os “compradores” são:
Brent Grulke (EUA), do cultuado festival South by Southwest (SXSW), realizado durante uma semana do mês de março em Austin, Texas, envolvendo centenas de músicos.
John Bissell (EUA), especialista em trilhas sonoras, tendo trabalhado com nomes como Robert Redford, o homem por trás do Sundance Festival.
Olivier Lacourt (França), vice-presidente do French Export Bureau, órgão que centraliza as informações sobre a exportação da música produzida na França e participa do desenvolvimento de projetos no exterior.
Mark Gartenberg (USA), com experiência de 22 anos no mercado musical passando períodos em Londres, Dallas e Nova York pela Sony Music.
Neil Mowat (Reino Unido), diretor da Better Days, agência do Reino Unido especializada em marketing e gestão de marcas e que promove festivais de música The Tennent's Mutual e o TrocaBrahma.
Gene de Souza (EUA), trabalha com jazz e MPB e promove a música brasileira em Miami, Flórida, através da Café Brasil Radio Show e da realização de concertos com a Rhythm Foundation. Atualmente, está envolvido em uma turnê de Gilberto Gil, Milton Nascimento e Jobim Trio em Miami.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Fundo de Cultura
Com a Lei Semear, não é melhor a situação. As empresas que patrocinam utilizando esse benefício não cobrem nem metade dos recursos de renúncia fiscal disponíveis, o que torna inviável a execução da maioria dos projetos. Algumas "pedem" a devolução dos 20% que seriam contrapartida à renúncia fiscal, que cobre oficialmene 80% do orçamento dos projetos beneficiados.
Essa situação, que beira a marginalidade, precisa ser revertida. O mais impressionante é a passividade da classe artística diante de tal situação. Vira e mexe alguém aparece nos cadernos "de cultura" falando sobre como é difícil conseguir apoio para as produções, mas ninguém dá nome aos bois ou explica a real situação. Há quase dois anos, a repórter Márcia Carvalho expôs de maneira bem clara e direta uma dessas situações, dando como exemplo o caso da banda Suzana Flag, que teve projeto rejeitado na Semear mesmo tendo carta de patrocínio de uma operadora de telefonia móvel. Não repercutiu como deveria.
A criação do Fundo de Cultura, que o PT implantou em todos os principais estados e/ou prefeituras onde assumiu o governo, poderia amenizar a situação. Grande parte da produção de vanguarda de Recife teve apoio do fundo de cultura de lá. Atualmente, segundo informações do prório secretário Edilson Moura, o fundo está em articulação com a Secretaria de Fazenda. Já está mais do que na hora.