segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Los Porongas e Suzana Flag



Os acreanos do Los Porongas, na minha opinião uma das mais criativas bandas do novo rock braaileiro, fazem um supershow no próximo dia 15 de agosto. Ao deles no palco, a banda castanhalense Suzana Flag em show autoral com a pegada diferente do que vem apresentando nos bares da cidade. A promoção é do coletivo Megafônica e vai contar ainda com as participações das bandas Plug Ventura e Paralelo XI. Os ingressos antecipados você encontra a partir de amanhã nas lojas Ná Figueredo.

Serviço:
Lançamento do DVD da Banda Los Porongas(AC)
data: 15/08/09
hora: A partir das 22 h
Local: Açaí Biruta (Rua Siqueira Mendes, próximo a Praça do Carmo)
Ingressos antecipados até meia noite R$ 15.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Norman: um retorno possível

Agosto, mês de desgosto. Então, por que não promover mais um retorno assombroso de uma banda de rock que tem no nome a referência a um personagem de filme de suspense, de uma vida familiar desgraçada, por assim dizer, que acaba com a vida de uma loira linda e pilantra, de quadris largos e olhos reluzentes mesmo em P&B? Pois é. Tal idéia brilhante só podia sair da cabeça de um aniversariante do mês desgraçado pela superstição alheia. Alheia porque o chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Cláudio Puty, não acredita que o mês em que veio à luz seja tão ruim. Mas, de qualquer forma, dizem os astrólogos, ele deve estar saindo de seu inferno astral por esses dias.
Foi do próprio, fã de algumas das mais expressivas bandas desse tal rock paraense, a idéia de chamar o Norman Bates para tocar na festa de aniversário dele, que ocorre esta noite na sede do Sindicato dos Bancários. Cláudio disse-me certa vez que gostava muito de ouvir a banda tocando um dos maiores hits da antiga Belém FM, Almirante Braz, da banda Tribo. Por ocasião da festa, disse que ficou ainda mais feliz em saber que o convite talvez motive um retorno antecipado da banda aos palcos e, consequentemente, ao estúdio.
O grande problema era “recuperar” o baterista Regi Cavalcante, motor rítmico da banda, considerado por alguns (não muitos, é verdade, pelo menos publicamente) um dos melhores instrumentistas do rock paraense. Regi "perdeu" para o rock e para a necessidade de trabalhar e dar um rumo mais promissor em sua vida. Tanto que, pelo menos por enquanto, esse ainda não significa o retorno dele.
Convidamos o amigo Wagner Nugoli (baterista da banda Tennebrys, uma das finalistas da seletiva do festival Se Rasgum e um dos muitos amigos que nos acompanharam em ausências anteriores do “comandante” Reginaldo) para a missão.
Não foi fácil. Poucos ensaios, músicas novas, dois guitarristas enferrujados e dois vocalistas idem, mas com muita vontade de voltar a fazer aquela pressão aqui na "Toca do Psicopata", de onde rascunho esse release de memórias. Mas Wagner foi superatencioso e dedicado, ouvindo com atenção as músicas e aceitando nossas sugestões para fazer o som ficar mesmo com a cara do Norman Bates. Ele segurou uma onda com uma mão cheia de músicas que agente pegou a tempo de mais este retorno. Pude constatar no ensaio geral, com alegria, que será uma apresentação honesta e digna.
Incomodamos um pouco os vizinhos, mas respeitamos os horários mais críticos e tentamos "enxugar" o som. Manter o noise das guitarras no limite, naquela pressão em que parece que vai explodir, mas ainda não é a hora. Sentimo-nos muito bem tocando um pouco melhor (eu, Giovani, Manuel e Carlos) e recuperamos o gás que parecia estar perdido. Mais uns dois ensaios e esse punhado de músicas ficaria bembompracaralho, eu me atrevo a dizer. Tivemos testemunhas no ultimo ensaio. Só falta a segurança de um técnico de som que entenda a pressão da banda no palco, liberando-a na medida certa para o público.
Tive que parar algumas músicas e ouvir alguns solos (estou interpretando alguns deles bem melhor, outros, simplesmente não consegui "tirar", tendo fazer novas leituras). Até tirei um wah wah do armário para tocar o solo de "Tanto Quanto". Recuperamos,eu e Giovani, frases de guitarra e nos sintonizamos pela primeira vez como dois guitarristas cientes da orquestração. Muito criativo, Giovani tem ótima pegada. Vira e mexe trocamos idéias sobre os arranjos, coisa que não rolou no primeiro disco, quando gravei todas a trilhas de guitarras. Tivemos até ensaios vocais para músicas com coro, como "Sensorial", mas essa ficou de fora por causa da complexidade ritmica e pouco tempo para pegá-la.

Em tempo, essa boa mão cheia de músicas consiste em

Onde os Olhos não Alcançam
Diante da Parede
Cheia de amor pra down
Equatorial Lounge
Tanto Quanto
O Jogo
Um pouco mais de mim mesmo
Almirante Braz
Amor de Elefante
Crise da Lágrima
Uka Uka


Ou seja, cinco músicas do primeiro disco, que não tocávamos há muito, e mais cinco do disco inédito,ainda não gravado,além do cover da Tribo. Um superpocket show para dar um pouco de pressão na festa e dar a cara a tapa. Um retorno nada garantido mas possível.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dando as caras



Foto de Leg, nas ruínas do Murucutu. Da esquerda para a direita: Carlos, Nicolau, Giovani (o gárgula), Malvar e Regi. Curiosidades sobre a foto: O ensaio foi produzido por Bernie Walbenny. O fotógrafo é o tecladista do Mosaico de Ravena. As ruínas em questão são os restos de uma capela reformada pelo arquiteto mundialmente famoso no século 19, Antonio Landi, que morou em Belém e pode estar enterrado lá nas ruinas, que foram ocupadas pelos cabanos na segunda tomada de Belém.

O Norman Bates, que não toca há mais de dois anos, deve se reunir em agosto para uma apresentação. Ainda é informação restrita e deve ter público restrito, mas pode ser que ganhe outras apresentações. Eu, Carlos Bremgartner, Giovani Macambira e Manuel Malver devemos nos reunir ainda este mês para definir o setlist das apresentações, que devem incluir alguns covers do rock paraense, como Almirante Braz (Tribo).
A dúvida é a presença de Regi Cavalcante, que também toca com o Ataque Fantasma mas não tem dado muito as caras ao rock há tempos. Caso Regi não tope, já temos alguns indicados para substituí-lo nas apresentações.
Enquanto isso, o Norman Bates descansa. Beto Fares, co-produtor do disco que começamos a gravar há dois anos, trabalha no terceiro disco da cantora Iva Rothe, que terá participações de Pio Lobato, Renato Torres e da banda Aeroplano. Beto se programa para entrar de novo no estúdio como o Norman Bates somente em janeiro de 2010.

sábado, 18 de julho de 2009

Novidade

Eu soube que a produção da Globo adiou a participação de Mestre Laurentino no Domingão do Faustão em cima do lance. Ruy Montalvão, um dos vocalistas do Coletivo Rádio Cipó, esteve na festa Te comporta, menina, na última quinta-feira no Palafita, e contou tudo. A noticia se espalhou rápida não graças ao blog porque nem sempre posso postar em cima do lance. Outras ocupações me são mais urgentes. Mas vale fazer o registro.
Laurentino ia participar do quadro "Figuraça", ou algo parecido, mas Faustão gostou muito do lance e vai fazer um quadro mais nobre sobre o "roqueiro mais antigo do Brasil". O programa está pré-agendado para o dia 2 de agosto, mas agenda ainda pode mudar, afinal há muitos interesses sobre a programação de domingo do Faustão.
Com sorte e talento, Laurentino chega lá. Botamos fé!

Ser e estar

Até parece que ouviram as nossas preces. Comentei aqui, na ocasião da "queda" do diploma de jornalista, a respeito do filhote da "ditabranda" que é a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB). Nada contra quem ocupa o cargo, mas contra a legislação ultrapassada e contraditória. Agora o MPF pede o fim da regulamentação de músico ao Supremo Tribunal Federal. Já não me lembro de cabeça quando foi, mas foi na ocasião da II Bienal Internacional de Música de Belém, na época do então prefeito Edmilson Rodrigues, que o Norman Bates foi autuado por tocar sem carteira da OMB no bar Coisas de Negro, em Icoaraci. Interrompemos o show por causa dos agentes da OMB que tinham poder "de polícia".Assinamos o auto de infração e nos obrigamos a comparecer à sede da OMB em Belém o mais rápido possível para regularizar a situação. E voltamos ao palco, depois de todo o constrangimento.
Entramos com o pedido de liminar na Justiça e ganhamos o direito temporário de exercer a profissão, baseado no artigo quinto da Constituição, que garante liberdade de pensamento e expressão. Na semana da Bienal, para a qual fomos selecionados, a liminar caiu. Poderiamos recorrer, mas talvez não tivessemos tempo. O então presidente da OMB no Pará disse para o coordenador artístico da Bienal: "Qualquer um sobe no palco sem carteira, menos essa tal de Norman Bates".
Baixamos a cabeça e fomos pagar a anuidade e dar entrada no processo, pagando cada um pouco mais de R$ 90 para dar entrada na regularização. Pendurei um cheque com a OMB nessa ocasião para pagar com o cachê da mostra. Nunca voltamos para fazer as provas e completar a regularização.
Enquanto não cair, vamos retomar o processo esse ano para poder comercializar as músicas na internet. Sem o que, legalmente, é impossível entrar no mercado digital legal.

Caiu a ficha...

Juvêncio morreu. Lúcio Flávio foi condenado mais uma vez.
E eu não estou me sentindo muito bem...Sabe-se lá como vai ficar a opinião pública paraense.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Tequila

Hoje tem tequila de graça para as 20 primeiras mulheres que chegarem, pagando, para assistir Lá Pupuña, Bris Zaboa e Suzana Flag lá no Palafita, a partir das 22h.