domingo, 17 de maio de 2009
Os festivais e os lobbies
Um movimento de mídia tenta recolocar os festivais independentes em uma situação mais confortável. Mas listas são sempre um problema. É um alento que festivais como o Se Rasgum (PA) e o Quebramar (AP) sejam citados pela revista Bravo como os mais importantes do Brasil, mas eu estive em Macapá na edição do Quebramar e participei diretamente das três versões do Se Rasgum em Belém. Sabemos as dificuldades técnicas, administrativas e mesmo de escalação que fragilizam esses dois festivais em comparação aos demais citados, como o Bananada (indiscutivelmente um dos mais importantes ao lado do "irmão" Goiânia Noise) e o Calango (MT). Não li o texto da Bravo, tão comentado ultimamente, mas estranha também que o Abril Pro Rock não esteja citado entre os cinco mais importantes, perdendo espaço para o seu concorrente direto, o Rec Beat. Jogadas de mídia sempre têm esses lobbies estranhos. E listas...nossa! Que aversão eu tenho a elas!
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3 comentários:
Pouco entendo do assunto, mas parece que faz muito sentido o que dizes.
Nicolau, o grande lance é: não basta ser um festival grande, tem que ter qualidade.
A qualidade a que me refiro é a musical que, pra mim, é a mais importante quando o que estão sendo avaliados são festivais de música.
Também já estive em alguns desses festivais que vc citou e sempre comprovei que, ter grandes estrutura e recursos para a realização nem sempre faz deles festivais sensacionais.
Oq sinto em seu post, na verdade, é um tanto de despeito, não sei pq.
Let, deveriamos então estar falando da mesma coisa. Citei o Abril Pro Rock, um festival que teve Motorhead em sua última versão. Quando me refiro a qualidade musical, falo de bandas, cantores e músicos. Era isso que costumava ser alvo das resenhas de revistas culturais antigamente. Será que voce entende isso? A qualidade musical não está em nenhuma estrutura. Não foi nada disso que eu quis dizer.
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