Perfomance de Pio Lobato e Juliana Sinimbu
Domingo é dia de rock no Se Rasgum. E de ska, ragga, dub e hardcore. O terceiro dia do festival teve performances memoráveis das melhores bandas de rock paraense e grandes atrações de fora. A noite começou com o projeto instrumental Secreto Macacos que impressionou o grande público que já presente ao festival. Depois teve a banda Paris Rock (PA) escolhida nas seletivas realizadas nos meses anteriores ao festival.
O rapper Bruno B.O foi o primeiro artista a começar a elevar a temperatura do ambiente. Ele se juntou a músicos que fizeram parte da sua carreira, inclusive a banda Carmina Burana, que viveu seu auge nos anos 1990, para fazer um show pesado e agressivo que misturou rock e rap.
No palco principal, logo em seguida, os também paraenses dos Delinqüentes fizeram uma das melhores performances da noite, com direito a pulos do vocalista Jayme Neto sobre a platéia e invasão de palco. Os mineiros do Graveola e o Lixo Polifônico baixaram a temperatura mas mostraram um som atraente aos ouvidos do público paraense – Pelo menos foi o que o Beto Fares contou.
O MC paulista Emicida, que desponta entre as celebridades emergentes do hip hop nacional, fez uma grande performance acompanhado apenas do DJ. E o guitarrista paraense Pio Lobato proporcionou momentos de deleite com as participações das musas Iva Rothe, Juliana Sinimbu e Sammliz, vocalista da Madame Saatan.
Na sequencia, pela primeira vez juntos no palco, o guitarrista da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos, encontrou os acreanos dos Los Porongas e relembrou sucessos de Renato Russo como “Mais do Mesmo” e “Tempo Perdido”.
Sem atrasos, o Madame Saatan subiu ao palco interno do Afrikan Bar e fez uma performance explosiva e intensa na participação de seu público e fã clube. A excessiva pressão sonora provocada pelo volume das guitarras do Madame foram substituídas pelo swing novaiorquino do grupo The Slackers, que misturou ska até com música brasileira, em bom português.
The Slackers colocou o público paraense para dançar suave sem muita pressão de volume, como num grande baile. A noite terminou e o festival deixou saudade com a participação do grupo de dub e ragga Dubalizer, de São Paulo, que arrebatou quem ainda estava em pé e com disposição para dançar ao final do festival.
Texto: Elielton Alves Amador*
Originalmente escrito para a Agencia Pará (www.agenciapara.com.br)
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