segunda-feira, 30 de junho de 2008

Nordestino paraense 2


Aprendi mais sobre Ary Lobo. A começar pela grafia correta do nome artístico do cantor e compositor paraense. É com "y" e não com "i" como foi postado anteriormente. Ele nasceu em 1930 e foi batizado Gabriel Eusébio dos Santos Lobo. Saiu de Belém para afirmar-se nacionalmente (nas décadas de 50/60) a partir do Rio de Janeiro. O nome "americanizado" era quase uma concessão inevitável ao sucesso naquela época.

Os discos prometidos pelo titã Charles Gavin foram, sim, lançados, pela Sony/BMG. São cinco e você dificilmente vai encontrá-los em Belém. Mas pode pedir pela internet na Livraria Cultura, por indicação de Cincinato. Allan, também do Quaderna, dá mais dicas no comentário do post anterior. Obrigado aos dois pela apresentação de sábado e pelo CD do Quaderna que ganhei, que vem com um libreto farto de informações sobre a migração nordestina para a Amazônia.

De acordo com o Dicionário da MPB, citado no encarte do CD, Ary Lobo é precursor do "Manguebeat", com a gravação de "Vendedor de Caranguejo", de Gordurinha. Sabe qual é?! Gilberto Gil já regravou e diz assim:

Caranguejo-uçá
Caranguejo uçá
Apanho ele na lama
E ponho no meu caçuá
...

Foto do blog Forró em Vinil.

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