quarta-feira, 18 de junho de 2008

Software livre

Ontem, dia do download, entrevistei Everton Rodrigues, do projeto Casa Brasil e da Associação Software Livre Brasil. Everton está trabalhando há um ano com o pessoal da Associação Brasileira de Festivais Independentes de Música (Abrafim) na produção de um software que cruze informações de produtores de shows, artistas e casas de espetáculos a fim de facilitar e baratear o custo de produções. Conversamos sobre a possibilidade de participação da Pro Rock em evento em Brasília e a provável vinda dele a Belém para o lançamento do Fórum Paraense de Música Independente.
Sobre o “download day”, vale dizer que o movimento internacional de sofware livre quer botar o Firefox 3, lançado ontem pela Mozilla, no Guiness Book como o aplicativo mais baixado do mundo. Sobre as vantagens de usar programas livres, você pode acessar o site da associação: www.softwarelivre.org. Everton prega a "quebra" dos atravessadores entre programadores e empresários e a liberação da propriedade intelectual depois de remunerado o trabalho que o profissional teve no processo de criação. “Com softwares livres você tem acesso aos códigos e pode-se trabalhar novamente em cima do que foi criado, sem que se comece novamente do zero. Desse modo, a gente pode criar tecnologias mais avançadas mais facilmente e socializar esse conhecimento para a evolução das pessoas”, disse ele.
Everton veio a Belém para a preparação do Forum Social Mundial na área de mídia livre e tecnologia.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ahh, então disponibiliza a entrevista! :)

Eu sou uma apaixonada pelo assunto e vi, inclusive, uma palestra do Everton no Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre.

No Paraná, com a adoção do software livre, o governo estadual deixou de pagar cerca de 75 milhões de reais em licenças de uso de softwares proprietários. O suficiente para a construção de 75 novas escolas (pra 900 alunos cada). Faltam ações como essa porque, não tem jeito, o SL é uma realidade.

Já leste algum material do Ronaldo Lemos? Vais gostar...

bjs, moço

Nicolau Amador disse...

obrigado pela contribuição, mais uma vez, Helaine. O Ronaldo Lemos torna-se cada vez mais uma referencia, tem um trabalho sobre o tecnobrega né?! Ou vai lançar em breve. Confesso que sou meio neófito no assunto, mas já me ganharam.
Sobre a entrevista, é material de promoção do FSM. Vai estar disponível, mas se deu mais em nível educativo, didático. Para ser dirigido aos movimentos sociais.
O Ezyo Lamarca, que também é do Serpro e engrossa o movimento de software livre em Belém, vai estar ministrando uma oficina aos empreendedores de economia solidária organizados para o FSM. Estão fechando as datas.
Bjos.

Anônimo disse...

É muito importante que esse assunto seja cada vez mais discutido, principalmente nos debates dos festivais independentes, para que essa cultura e uso sejam difundidos à produtores, bandas, técnicos visuais, etc. Gravações caseiras, ensaios fotográficos ou edições sonoras podem facilmente ser manipulados com o uso do SL. No início pode não se tornar tão palpável, mas com certeza o barateamento disso se torna cada vez mais concreto. Além do mais, essa cultura se confunde um pouco com a da música independente. Bem interessante.