Foto oficial do novo Colegiado Setorial de Música do CNPC feita pela delegada Cíntia Souza, do AP.
Duas grandes frentes, que constróem há pelo menos seis anos um projeto político cultural para a música brasileira, fizeram essa semana em Brasília um acordo, na Pré-Conferência Setorial de Música. Os dois blocos, formados de uma lado pelo Fórum Nacional da Música e de outro pelo circuito Fora do Eixo, Abrafin e movimentos associados, conseguiram, depois de muita tensão e negociação, aliviar os ânimos e fechar a nova delegação do colegiado setorial de música do Conselho Nacional de Políticas Culturais. Finalmente integrado ao processo político oficial, o CFE e movimentos associados vão poder legalmente ajudar a definir rumos através da Rede Musica Brasil e de outros instrumentos a serem criados depois da consolidação do Plano Setorial para o Plano Nacional de Cultura. O Forum Nacional de Música, grupo majoritário, abriu mão da vantagem para abrir vagas entre os 30 delegados e suplentes para movimentos e associações que fazem parte da política para a música. A delegação Norte, que antes só tinha o Pará representado no Colegiado, conseguiu se afirmar elevando de um titular e um suplente para dois titulares e dois suplentes sua bancada. O FNM, que, por ser um forum de debate muito mais abrangente, sempre careceu de orientações mais práticas em sua política, ganhou em articulação e deve viver um novo momento a partir dessa pré-conferencia. Foi sem dúvida um momento histórico. Sem vaidade, mas, sim, um pouco orgulhoso de ter feito parte desse momento. Outra hora, na sequencia dos fatos, publico analise mais detalhas desse processo.
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