Ficou muito boa a reportagem da TV Cultura sobre o lançamento do projeto Pará Pró Música. Como eu, Augusto Hijo e Gláfira Lobo estivemos em Brasília para a Pré-Conferência Setorial de Música, não pudemos comparecer ao evento, mas estamos, juntamente com a Pro Rock e o Movimento Bafafá do Pará, dentro do projeto desde que era um pequeno embrião. Na verdade, é como se fosse um filho de muito pais e mães, e nós nos orgulhamos dele, lambemos a cria junto com o Sebrae-PA e o Governo do Estado.
Lembro que alguns produtores (os mesmo que criticaram a pesquisa feita pelo Sebrae-PA) diziam que o órgão não era visionário o suficiente para encampar essa empreitada. Executivos de outros estados, que mexem com o setor produtivo da música há algum tempo fora do Estado, disseram que no Pará o órgão era careta demais. Mas não foi assim que aconteceu quando, depois de uma reunião com a executiva do Sebrae-RJ Heliana Marinho, o Movimento Bafafá Pro Música provocou o Sebrae-PA.
Heliana coordena o projeto Rede Rio Música (equivalente ao Pará Pró Música no Rio de Janeiro) e fez a ponte entre nós e o gerente de serviços e comércio do Sebrae-PA, João de Deus, que vislumbrou com clareza a importância e o potencial do projeto.
O que também foi percebido pela diretora técnica do órgão, Cleide Tavares.
Na verdade, quando a sociedade civil se organiza e provoca o estado é dificil não atingir as suas metas. Mas dificil do que criticar o Estado e esperar que ele tome uma atitude em relação ao que é do seu interesse, é pautar de forma organizada e planezada o órgão. Infelizmente, nem sempre todos os órgãos sãpo sensíveis, mas quando a pauta vem de movimentos sociais e/ou culturais organizados, a pressão dos movimentos e da opinião pública entra para equilibrar as forças. Ruim mesmo é quando a dissenção é interna, provocada por quem prefere a manutenção de interesses pessoais. Aos produtores que exploram músicos e aos músicos que ainda não entenderam é chegada a hora de abrir os olhos e trabalhar por um mercado ampliado e justo, onde quem vende peixe deixa o outro vender ao mesmo o limão, como diria em uma de suas canções o ex-ministro Gilberto Gil.
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