Na redações por onde passei elogios eram raros. Parece que há uma máxima, nas redações de jornais diários principalemente: elogiar estraga o repórter. No entanto, quem entende a necessidade e reconhece a importância do jornalismo cultural elogia quando a gente acerta. E como isso não acontece toda hora (nem acertar e nem o reconhecimento), faço questão de replicar aqui o comentário do jornalista gaúcho Fábio Gomes, mantenedor do blog Som do Norte, que tem se mostrado muito atento, lá do outro lado do País, ao que acontece por estas paragens. Fábio contribui em muito para que a cena do Norte seja reconhecida pelo brasil afora. Foi uma grande honra ser citado com qualidades como "agilidade e maestria" a respeito do meu texto. Quem entende do assunto não usa palavras assim tão fortes à toa. Abaixo a integra do post onde surgiu a referência com link direto pra conferir as outras sugestões do autor. Logo mais publico um bate papo relevante sobre jornalismo cultural.
Na rede: Magnetique por Nicolau Amador
Na quinta, 28 de janeiro, quatro grandes talentos da música paraense estiveram reunidos no São Matheus, em Belém: Sammliz e Edinho Guerreiro (ambos do Madame Saatan) e Maurício Panzera e Arthur Kunz (do Clepsidra, os dois). Considerando que Sammliz e Edinho moram em São Paulo há dois anos (e já ontem tomaram o rumo da atual casa, na maior expectativa para o show do Metallica), e que Kunz no começo de fevereiro vai pra Itália estudar por pelo menos 3 meses, com certeza este encontro não deve se repetir tão cedo.
Outra coisa que não se vê toda hora é a agilidade e maestria demonstrada pelo "quase empresário, produtor musical, guitarrista da Norman Bates, jornalista, compositor e protótipo de escritor" (a definição é dele mesmo!) Nicolau Amador, que já na tarde de sexta comentava em seu blog Qualquer Bossa o show que assistira na noite de quinta. Amador definiu a performance de Sammliz como ousada, viu jazz e bossa nas harmonias de Edinho, e aprovou Panzera e Kunz não só quando a proposta era suingar, mas igualmente quando se exigia mais peso. Nem vou destacar trechos, remeto direto à leitura de Meninos, ouvi Magnetique!
A foto magnética é de autoria de Rodrigo Porto. Existe uma outra, colorida, obra de Sidclay Dias, que não consegui linkar pra cá. Ela é ótima, veja no Flickr do Sidclay.
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